Pages

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Contato imediato de 3º grau

Eu gostaria que todos levassem a sério esta postagem, pois trata-se de um assunto muito importante. Um fato que aconteceu comigo na cidade de Varginha-MG, no ano de 2006. Sim, eu fui abduzido, e finalmente tive coragem de expor tal acontecimento para os senhores. Agradeço a uma grande amiga, Aline, por me convencer a tornar público os seguintes acontecimentos:

Varginha-MG, 20 de maio de 2006

Eu servia na EsSA (Escola de Sargentos das Armas), na cidade de Três Corações. Era um sábado, então aproveitei a folga para conhecer a cidade de Varginha. Após 40 minutos de viagem, cheguei ao meu destino.
Lá chegando, notei que até os pontos de ônibus da cidade tinham formato de nave espacial. Tirei foto de uma grande nave espacial que enfeitava a praça do centro da cidade.
Aproveitei a oportunidade para comprar um celular, já que a cidade possuía um centro comercial maior que o de Três Corações. Cheguei numa loja, mas o vendedor não aceitou o meu cheque, pelo fato da conta ter sido aberta há muito pouco tempo. Fiquei irritado e fui para o bar.
Após algumas garrafas, senti que estava ficando bêbado, e resolvi parar por ali. Voltei para a praça, e notei que a nave parecia estar mais bonita ao entardecer. Cheguei bem perto dela, e de repente o inesperado aconteceu. A luz mais forte que vi na minha vida saiu daquela nave na minha direção. Eu não enxergava mais nada e senti meu corpo flutuar. A primeira coisa que pensei foi: "essa nave num é de enfeite porra nenhuma!"
Fiquei inconsciente por alguns minutos, e quando acordei estava deitado numa cama. Ouvi passos. Era o ET. Notei que ele era bem diferente do que eu já ouvira falar. A cor da sua pele não era verde, nem cinza e nem marrom, e sim um tom alaranjado. Bem alaranjado mesmo, parecia uma Fanta Laranja. E brilhava um pouco. Tinha dois enormes olhos azuis, seu nariz era apenas um pequeno orifício, a boca e as orelhas bem parecidas com as nossas. Careca e com um baita cabeção. Quatro dedos em cada mão. Estava vestindo um pijama rosa, que parecia ser de seda ou um tecido extra-terrestre semelhante. Não me pergunte porque. Segue agora a nossa conversa (o ET não falava em português, e sim num idioma estranho que vou chamar de "eteano". Graças a sua alta tecnologia, uma tradução automática do que ele falava acontecia dentro da minha cabeça. Um troço muito doido):

- ET: Saudações, terráquio cabofriense.
- EU: E ae.
- ET: Preciso fazer algumas perguntas para melhor conhecer sua espécie.
- EU: Ah cara, que saco. Nem eu conheço minha espécie direito.
- ET: Interessante. Os homens devem ser seres muito complexos...
- EU: É porque você não conhece as mulheres...
- ET: Seu nome é Ricardo né?
- EU: Aham. E o seu?
- ET: Atzetyuilopls. João em português.
- EU: Pergunta logo o que você quiser saber que eu quero ir embora.
- ET: Como vocês se reproduzem?
- EU: Ah qual é meu irmão?! Vem com esse papo de querer me conhecer e agora pergunta sobre reprodução. Sai fora cara. Acha que é o "pica das galáxias" e pode fazer o que quiser com os pobres aqui da Terra. Comigo não. Sou sujeito homem cara.
- ET: O que isso significa?
- EU: Significa que se você vier de viadagem pro meu lado vou meter a mão na sua cara.
- ET: Percebo hostilidade em suas palavras.
- EU: É isso mermo. E se vier com papo de fazer um experimento com um tubo ou sei lá que o negócio não vai ficar bom pra você não.
- ET: Entendi. Sem experiências.
- EU: E porque você quer saber tanto da gente?
- ET: Prentendemos colonizar a Terra e fazer vocês de escravos.
- EU: Caramba, ferrou. E quando vai ser isso?
- ET: Daqui há alguns séculos.
- EU: Ufa!
- ET: Você humanos vivem quanto tempo?
- EU: Bem, eu acho que não chego aos 50.
- ET: Décadas?
- EU: Não. Anos. Não sou Matusalém não.
- ET: Você é estranho.
- EU: Estranho é você com esse pijama.
- ET: É a última moda no meu planeta.
- EU: Ah mas no meu, com esse pijaminha rosa, você ia dançar meu amigo...
- ET: Dançar. Preciso aprender a dançar.
- EU: É, eu também...
- ET: Bem, agora preciso aplicar esta injeção...
- EU: Opa opa opa! Que mané injeção o quê! (Tentei sair, mas percebi que estava amarrado na cama)
- ET: Calma. É indolor. Apenas para que você não lembre o que aconteceu.

O ET aplicou a injeção. Realmente não doeu nada. Eu apaguei e quando acordei já estava no quartel. A injeção que pretendia apagar toda minha memória referente à abdução não surtiu efeito, acredito que pelas cervejas que bebi antes. Ou então ele não encontrou minha veia. Sei lá.
A mensagem que eu quero passar pra vocês é que sim, existe vida fora da Terra. Eles nos vigiam e até aprendem com a gente. Já recebi algumas ameaças desde que manifestei a vontade de tornar público esses acontecimentos. Então já deixo claro para vocês que, caso algo aconteça comigo, o responsável é o Governo. Ou o ET. Ou os dois.
Termino aqui este relato pedindo encarecidamente que, caso alguém tenha passado por algo parecido, também exponha os fatos ao povo. Só assim estaremos fortalecidos. Unidos.

Obrigado.

domingo, 26 de dezembro de 2010

A jornada (parte 7 - FINAL)




Depois de horas navegando
Avistei ao longe algo que seria uma praia
Sim, era uma praia
E quanto mais perto chegávamos
Um aperto no peito eu sentia
E um estranho sentimento de nostalgia
Aquela praia, aquele lugar, era a minha cidade!
" - Coruja, eu não estou entendendo!"
Quando saltamos do barco acabei percebendo
que ninguém da praia nos via
Tentava conversar com as pessoas
Mas ninguém nos ouvia
E quanto mais eu pensava
Menos eu entendia
Nisso, a coruja se transformou num pégaso
E voamos sabe-se lá pra onde
"Aterrissamos" em frente ao hospital da cidade
A coruja era coruja novamente
e ela disse que deveríamos entrar
para que a jornada pudesse continuar
Entramos e subimos até o 2º andar
Entramos num quarto com um menino deitado na cama
e duas pessoas ao seu lado a chorar
Cheguei mais perto e vi que conhecia as pessoas em prantos
Um era meu pai, a outra era minha mãe
E o menino na cama, num sono profundo, era eu

" - Coruja, o que é isso? Isso tudo é um sonho? Ou eu estou morto?"
'' - Nem um nem outro. Tudo foi real.
- Mas você não pode mais estar nos dois mundos ao mesmo tempo..."
" - Isso me soou mal..."
" - Se você continuar sua jornada, o seu corpo aqui na Terra morrerá."
" - Na jornada, eu sou importante. Sou um herói. Aqui não sou nada."
" - Eles não pensam assim."
A coruja aponta para os meus pais, com uma expressão arrasada
e para um grupo de amigos que acabaram de chegar
" - Quanto tempo estou nesse estado?"
" - Aqui na Terra há 1 mês você está desacordado"

Os meus pais haviam saído e havia apenas uma pessoa além de mim no quarto
Foi quando eu abri os olhos

" - Olá."
" - Como você está?"
" - Com fome."
" - Sabia que você faria essa escolha."
" - Escolha? Como você sabe?"
" - Eu sei de tudo. Por enquanto apenas isso basta."
" - E o que eu devo dizer? O que eu faço?"
" - Apenas siga sua vida aqui. E divulgue."
" - Divulgar? O que?"
" - A jornada. Mas diga que foi apenas um sonho."
" - Mas por que?"
" - Certas coisas você não precisa entender."
" - Acho que depois de tudo que passei, eu mereço saber"
" - Apenas confie em mim. Tudo tem seu tempo. Você confia em mim?
" - Sempre confiei. Sempre vou confiar."
" - Então levante-se. Seus pais estão a te esperar."
" - Tá certo, tá certo. Depois você almoça comigo."
" - Ok. E depois você terá uma história pra contar..."